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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

MARKETING PESSOAL



Hoje quando se chega a uma entrevista de emprego, é comum encontrar pessoas com nível superior de escolaridade disputando cargos que são oferecidos para pessoas com ensino fundamental ou médio. A concorrência no ambiente profissional está cada vez mais acirrada, o conhecimento teórico e prático dos candidatos a cargos de destaque estão cada vez mais equilibrados. Não há precedentes na história da educação no Brasil, acredito que estamos vivendo a democratização da educação (se ela tem qualidade ou não, é outro assunto).  
Então, como fazer diferença no marcado contemporâneo? A resposta está no marketing pessoal.

O marketing pessoal está em tudo que fazemos. Nossas atitudes emitem mensagens a todo instante. A maneira como vestimos, comemos, falamos, andamos e compramos passam uma imagem de quem somos. Se você acha que marketing pessoal serve para pessoas fingirem ser o que não são está plenamente enganado. Assim como um produto ruim com uma boa embalagem não engana o mesmo cliente duas vezes, um profissional que finge ser o que não é uma hora vai ser desmascarado, (salvo os atores de plantão). Marketing tem o objetivo de levar o produto certo ao cliente certo. Investir na melhoria contínua do produto, conhecer o cliente, saber o que o mercado aspira a fim de satisfazer necessidades e desejos dos clientes de forma rentável. Este é o papel do Marketing!
Em marketing pessoal a pessoa é o produto/empresa. Aplicar as ferramentas e conhecimento de marketing na vida profissional e pessoal é a essência do MARKETING PESSOAL.
Se marketing pessoal é marketing, porém aplicado a pessoa. Então vamos às etapas (de forma simplista) de um planejamento de MKT.
1º Pesquisa de mercado: a pesquisa de mercado tem o objetivo de sondar o que o público alvo necessita, as deficiências da concorrência e a aceitabilidade do produto ou serviço oferecido. O objetivo é diminuir as incertezas.
·         Procure descobrir as necessidades/carência do mercado onde você deseja atuar.
·          Antes de uma entrevista leia tudo que puder sobre a empresa/cliente.
·         Tente descobrir o diferencial dos seus concorrentes.
·         Saiba onde está localizado seu público alvo.
2º Faça uma análise do micro e macro ambiente. Uma boa e simples ferramenta é a Matriz S.W.O.T (Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats. Em português: Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças “F.O.F.A”).

Entendendo a MATRIZ SWOT (FOFA)
Forças: Suas qualidades, habilidades e competências. Tudo o que te torna melhor ou mais qualificado que o seu concorrente. É importante entender que as “forças” é tudo que pode ser influenciado por você, exemplo: fazer um curso de informática pode te dar um diferencial competitivo, e fazer o curso ou não, é uma escolha sua. Só depende de você.
Oportunidades: A economia do país, o acesso a crédito, políticas de incentivo fiscal, crescimento do país etc. Oportunidades são fatores que não dependem de nenhuma atitude sua, mas que de alguma maneira podem significar oportunidades de ganho e crescimento profissional ou pessoal. Exemplo: copa do mundo e olimpíadas.
Fraquezas: O oposto de Forças. Falta de habilidades humanas e falta de capacitação. Pense em o que faz com que o seu concorrente seja escolhido para vaga em vez de você. É muito importante conhecer suas fraquezas, pois só conhecendo temos o poder de trabalhar até neutralizá-las. Anular ou diminuir suas fraquezas só depende de você, tente trabalhar suas fraquezas até que elas se tonem forças.
Ameaças: Crise econômica mundial, diminuição do crédito, leis que possam atrapalhar o desenvolvimento de determinada atividade etc. Tudo que acontece no macro ambiente e pode atrapalhar de alguma maneira seu êxito profissional são ameaças.
 O DIAGRAMA ABAIXO É UM EXEMPLO DE MATRIZ S.W.O.T. Preencha os campos e tenha uma visão do todo.



A matriz geralmente é utilizada para analisar empresas ou produtos, mas, neste caso a empresa ou produto é você.
3º Procure identificar o seu público alvo. Liste empresas onde você gostaria de trabalhar, posição geográfica, remuneração média etc.
Marca: A marca mais importante que se pode ter é um nome íntegro. O maior patrimônio de um homem é seu nome e seu caráter, se ele cair não terá vergonha de se levantar de cabeça erguida e continuar a caminhada. Entretanto, para passar uma boa imagem o bom senso é o maior aliado. Coisas simples como: roupas limpas, unhas cortadas, pouco perfume, pouco decote, pro atividade e um sorriso no rosto ajudam a definir uma marca pessoal.
Defina objetivos para sua vida, saiba aonde quer chegar e faça o possível para chegar. Defina o que é sucesso pra você. O que é sucesso pra um, talvez seja muito deferente do que é pra outro. Exemplo: para algumas pessoas sucesso é adquirir uma casa própria. Para outros é conquistar um cargo de destaque ou ser famoso. Para outros é ter uma vida tranquila no interior onde possa plantar e colher. Sucesso tem uma definição muito pessoal quando se trata de pessoas.
Para resumir este artigo, vamos agora ao Composto de Marketing. Lembre-se, você é o produto.
 MIX DE MARKETING
 PRODUTO, PREÇO, PRAÇA (distribuição)  E PROMOÇÃO (comunicação).

Produto (você): Marca, design, embalagem, composição, qualidade, tamanho, garantia etc. A qualidade do produto é tão importante quanto sua embalagem. Você pode ser uma pessoa com uma apresentação pessoal fantástica, uma roupa impecável, mas também precisa ter conteúdo e bom senso.
Preço: É o valor que a empresa irá cobrar pelo produto ou serviço. É importante que você tenha uma pretensão salarial. É importante também que esta pretensão esteja em sintonia com o mercado. Encontre diferenciais que agreguem valor aos seus serviços.
Praça (local): É o produto certo ao alcance do cliente. PDV´s (ponto de venda), estoque, transporte, canais etc. O local onde você pretende oferecer seus serviços pode influenciar diretamente em sua qualidade de vida. Saiba se existe demanda onde você está.
Promoção: É toda a parte de comunicação e divulgação do serviço ou produto. Networking (contatos de trabalho) é muito importante em uma recolocação profissional. Sua rede de amigos pode ser fator decisório para uma contratação. Utilize com inteligência as redes sócias, sempre demonstrando suas capacidades e competências, sem se tornar o chato da net.

Essas são dicas simples, porém poderosas. Quando começamos a nos ver como produto, a autocrítica fica muito mais fácil. Este artigo não tem a ambição de ser um norteador de carreiras. A intenção deste artigo é abrir os olhos das pessoas que ainda não enxergam com um olhar mercadológico.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

4 P's de Marketing

Produto, Preço, Praça e Promoção.

Também conhecido como Mix de Marketing ou Composto de Marketing, os 4 P´s de MKT são base de conhecimento sobre mercado, e é interessante que todos profissionais da empresa tenham uma idéia básica sobre o assunto.
O Mix de Marketing foi criado por Neil Borden, que usou este termo pela primeira vez em 1949. Jerome McCarthy (professor de marketing da Universidade Estadual de Michigan), foi quem aprofundou no assunto, em 1960 publicou o livro Basic Marketing. Nesta obra foram estruturados elementos de marketing para ajudar empresas a alcançar seus objetivos de vendas, nortearem ações que visam acessibilidade ao produto e fidelização dos mercados alvo.
Jerome McCarthy definiu o Mix de Marketing como 4 P´s:( product, price, place and promotion)  Produto, Preço, Praça e Promoção.
Produto: É o bem ou serviço a ser oferecido no mercado. Características estudadas sobre produto: Marca, design, embalagem, composição, qualidade, tamanho, garantia etc.
Preço: É o valor que a empresa irá cobrar pelo produto ou serviço. Características estudadas sobre Preço: Descontos, financiamento, prazo e concessões.
Praça: É o produto certo ao alcance do cliente. PDV´s, estoque, transporte, canais etc.
Promoção: É toda a parte de comunicação e divulgação do serviço ou produto. Itens estudados no ‘P’ Promoção: Venda direta, publicidade, propaganda, promoção de vendas e relações públicas.

                  
Até hoje o Mix de MKT é aceito e utilizado em todo o mundo. Entretanto, hoje o pensamento começa nas necessidades e desejos dos mercados alvo. Não se pensa primeiro em como vender o que foi produzido, mas sim em como produzir produtos e serviços que atendam e encantem os clientes. Por este motivo Robert Lauterborn desenvolveu em 1990 os ‘4 C´s’, assunto que será abordado em um próximo post.
Os quatro P’s de MKT devem ser analisados profundamente antes da criação de produtos, abertura de empreendimentos e até em planejamento de carreira “MKT Pessoal”. Ter conhecimento sobre o que estamos vendendo, a quanto estamos vendendo, como estamos mostrando e onde estamos oferecendo nossos produtos, é crucial pára o sucesso e sobrevivência no mercado contemporâneo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Geração Y, a geração da internet!


Mas, pra que estudar diferentes gerações?


Pessoas com diferença de idade geralmente tem maneiras deferentes de enxergar o mundo. As experiências, perdas e conquistas, assim como a forma que reagem e promovem mudanças, é fruto de um emaranhado de vivências macro e micro ambientais.

Uma geração é marcada pelos diferentes acontecimentos de sua época. Acontecimentos que mudam o comportamento de todo um conjunto de indivíduos, inclusive hábitos de consumo e comportamento no ambiente de trabalho. No caso da geração Y, estes acontecimentos foram o crescimento da economia, o acesso a Internet, e o acelerado desenvolvimento de novas tecnologias. O acesso a informação em milésimos de segundo, transformou essa geração em consumidores mais exigentes, isso também é devido à grande oferta dos mais variados produtos. Não se pode contar só com as mídias tradicionais (TV, Rádio e Jornal), para atingir uma geração que gasta  boa parte do seu tempo trabalhando, pesquisando, namorando e até comprando na Internet.

Faz parte da geração Y pessoas que nasceram a partir de 1980 até meados de 1990. Essa geração tem um apetite maior por qualidade de vida, busca trabalhar com o que gosta de fazer, é ligada em tecnologia e está sempre fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo.

Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. (http://revistagalileu.globo.com)

O acesso a informação através de simples “cliks”, fez desta geração pessoas mais individualistas, entretanto, se preocupam mais com o meio ambiente. A geração Y viu chegar ao alcance de simples telespectadores, o poder de se tornarem protagonistas. A maioria tem no mínimo um perfil em redes sociais, blogs, muitos têm vídeos no You tube com milhares de acessos, não ficam muito tempo em um emprego que não gostam e acham que vão mudar o mundo. Será que ainda não mudaram? Talvez seja por isso que são chamados de geração da Internet.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Igrejas evangélicas e o planejamento estratégico.

Por muito tempo temos contemplado o fracasso ministerial de muitas igrejas evangélicas. Mas por quê? Será que não é da vontade de Deus que elas dêem bons frutos?

A igreja tem “ou deveria ter” suma importância no contexto onde está inserida. É considerado o corpo de Cristo, as mãos de Deus na terra. Entretanto, muitas delas estão abertas sem saber por que, pra que ou pra quem. A falta de planejamento na maioria dos casos é por falta de conhecimento. Neste caso, se você líder não tem o conhecimento, é hora de buscar ajuda. O planejamento estratégico é um conjunto de ferramentas com eficiência comprovada pelo tempo. Estas ferramentas servem para estabelecer objetivos de curto e longo prazo, assim como as estratégias para alcançá-los. Pode e deve ser implantado, pois quem não planeja, planeja o fracasso.

Um dos maiores erros ministeriais é pensar que o planejamento estratégico só pode ser usado em empresas. Deus, na criação do planeta, agiu de forma estratégica. Noé na construção da arca tinha uma missão e uma visão de futuro. Jesus só cumpriu sua missão por que sabia bem onde tinha que chegar.

Missão e Visão:

A missão e visão da igreja têm que estar claro para todos. Ter a missão, visão, valores e objetivos bem definido é primordial para o crescimento em estatura, conhecimento e graça.

Missão: É a razão da existência da igreja. A definição da missão deve ser construída com calma e estudo. É uma investigação das necessidades dos membros da igreja, ou de que forma ela deseja transformar o contexto onde está inserida. Eu acredito que Deus permitiu a existência de tantas igrejas evangélicas, para que uma completasse a outra. Se uma atua de forma mais eficiente na recuperação de dependentes químicos, a outra proporciona diversão e entretenimento santo. Se uma é eficiente em distribuir alimentos, a outra é capacitada para dar treinamentos profissionalizantes. E todas com o objetivo central de levar o amor e as palavras maravilhosas do nosso salvador Jesus Cristo.

Visão: É onde a igreja quer chegar e como quer ser vista. A igreja precisa se ver no futuro para saber como agir no presente. Só assim as atitudes terão resultados relevantes e consistentes. Se todos souberem para onde estão indo, poderão remar de forma colaborativa e alternada. Se cada pessoa tem um destino em mente, o barco ficará movimentando em círculos. Todos ficarão cansados, e o pior e mais frustrante é que, não estarão muito longe de onde partiram.

O mundo tem mudado muito rápido, a celeridade dos transportes e informações estão como nunca estiveram. As pessoas estão mudando seus conceitos, a tão falada geração y está no ápice de seus questionamentos. A igreja não pode ficar agindo da mesma maneira e ainda esperar atingir resultados diferentes.

MARKETING, o que é?



Muita gente tem uma idéia errada sobre marketing. E para começar a clarear um pouco as idéias, vamos ver primeiro o que não é marketing.

Não é marketing:

Quando uma empresa diz que seu produto faz o que ele não faz.

Quando um político faz promessas que sabe que nunca poderá cumprir.

Quando tentam de todas as maneiras, empurrar um produto ou serviço que você não pode, não precisa e não deseja adquirir.

Vendas não é MKT, propaganda e publicidade também não.

Então afinal, O QUE É MARKETING?

Na tradução bruta para a língua portuguesa, Marketing é Mercado, ação de Mercado ou Mercadologia. Bom, já evoluímos um pouco a respeito do assunto proposto. Entretanto, Philip Kotler, um dos mais respeitados nomes do MKT foi ainda melhor em sua definição: Marketing é a função empresarial que identifica necessidades e desejos insatisfeitos, define e mede sua magnitude e seu potencial de rentabilidade, especifica que mercados-alvo serão mais bem atendidos pela empresa, decide sobre produtos, serviços e programas adequados para servir a esses mercados selecionados e convoca a todos na organização para pensar no cliente e atender ao cliente.

Outras definições de MKT:

Marketing é toda atividade dirigida para a satisfação das necessidades e desejos do cliente; tais necessidades e desejos são satisfeitos mediante a compra de produtos ou serviços; esta compra pode ser impulsionada por uma necessidade fisiológica (alimentação, abrigo, frio) ou psicológica (status, segurança, diversão etc.); conhecendo e estudando estas motivações ao consumo, as empresas procuram produzir bens e serviços que atendam ao público alvo.
(SEBRAE-http://www.sebrae.com.br/br/parasuaempresa/conhecaomercado_820.asp)


Marketing é um processo que objetiva a construção de relações duradouras. (Jay Conrad Levinson)

Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado. (AMA - American Marketing Association - Nova definição de 2005).

Marketing não é a arte de descobrir maneiras inteligentes de descartar-se do que foi produzido. Marketing é a arte de criar valor genuíno para os clientes. É a arte de ajudar os clientes a tornarem-se ainda melhores. (Philip Kotler).

Com as definições citadas temos uma boa noção do que é MKT. Embora sejam muito diferentes, todas começam e terminam no cliente. O cliente é quem realmente importa, é a razão de existir das organizações, empresas, governos e pequenos empreendedores.

Marketing é o estudo do mercado, das trocas que acontecem no mercado, das necessidades, dos desejos ainda nem conhecidos. Não que os profissionais de MKT tenham que ser magos, ou pitonisas. Mas a capacidade de imaginar o futuro, manter o cliente satisfeito, e buscar informações e oportunidades a todo tempo são qualidades indispensáveis para estes profissionais.